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Abílio critica presença de esquerda em CPMI: parece uma grande marmelada ou uma chapa branca


Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Abílio Júnior (PL-MT) criticou a composição da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar os responsáveis pelos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília (DF), em 8 de janeiro, principalmente de parlamentares de centro-esquerda que ocupam cargos importantes dentro da CPMI.

Abílio destacou o discurso adotado por deputados e senadores de que a direita não poderia participar do processo porque há investigados, no entanto, ele ressaltou que muitos “colegas” declararam ser simpatizantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e querem espaço na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara Federal que visa apurar os financiadores dos movimentos que têm invadido propriedades rurais do país desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


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“E eles ainda questionam a participação de pessoas da direita falando que elas são investigados no STF [Supremo Tribunal Federal]. Eles questionam isso como se, por serem investigados, não poderiam participar do processo da CPMI, mas na CPI do MST eles assumem publicamente que são membros do MST e querem fazer parte da CPI, que hoje também investiga quem financiou o MST, quem financia, quatro deputados se auto intitulam membros do MST e estão lá”, destacou.

Durante sua fala, o deputado destacou que a ideia de investigar o movimento surgiu do André Fernandes (PL-CE), que apresentou um requerimento pedindo a instalação de uma comissão, mas acredita que, atualmente, o processo “ está indo goela abaixo ou por onda abaixo”.

“Parece uma grande marmelada ou uma chapa branca, por mais que o Magno Malta [PL-ES] esteja compondo como segundo vice, eu já imagino o momento em que o Cid [Gomes, PDT-CE] vai presidir essa comissão junto com a relatora do lado deles. Vai ser uma comissão para apoiar as narrativas deles. E você vai ter muita dificuldade de conseguir impor um posicionamento a favor das pessoas de bem que estavam ali [em frente aos quartéis] e levada de gaiato dentro da situação”, opinou.

Na quinta-feira, 25 de maio, foram escolhidos os membros da CPMI. A presidência ficou com o deputado federal Arthur Maia. A primeira e segunda vice-presidência ficaram com os senadores Cid Gomes e Magno Malta, respectivamente. O relatório do processo será elaborado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).


CONFUSÃO

Antes de sua fala, Abílio protagonizou uma confusão durante a sessão de abertura da CMPI. Ele esteve no local vestindo camiseta e calça jeans, sem o paletó e camisa social que são exigidos pelo código de vestimenta do Congresso. Além disso, Abílio começou a interpelar alguns deputados governistas, o que causou revolta na deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP).

Logo após o episódio, o parlamentar vestiu terno e gravata e pediu que o regimento interno do Congresso Nacional seja mais justo.

“Não é uma camiseta que vai impedir da gente participar e de falar. O regimento tem que ser mais justo nesse quesito, “olha, o deputado Abílio está de camiseta e não pode participar”, mas o passeio não permite calça jeans, o passeio não permite que outros parlamentares venham do jeito que vem, só a camiseta não o critério para impedir...”, destacou.


Fonte: estadaomatogrosso.com.br

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