O governador Mauro Mendes (União), depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta sexta-feira (27), em Brasília, avaliou como louvável a postura do chefe do Executivo em abrir esse diálogo, que teve ainda os demais 26 governadores. Em entrevista à CNN Brasil, Mendes disse ainda que é necessário criar uma agenda em prol do país.
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“Nós temos que reconhecer como louvável essa posição do presidente Lula em chamar os governadores para o diálogo. Cada um de nós, os 27 governadores, temos o dever institucional de cuidar da população que vive em nossos estados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a grande responsabilidade de cuidar da população brasileira. O respeito à democracia é muito importante. Cada um tem o seu papel e tem que cumprir o seu papel, não só nós, do Executivo, mas cada um dos entes dos Poderes, Legislativo e Judiciário. Todos nós temos que nos atentar para cumprir melhor o nosso papel”, disse.
Mendes comentou ainda que espera que essa seja a primeira de muitas reuniões. “Quando ele nos chama e nos coloca em uma mesa, abre um diálogo, isso é positivo, é louvável, e eu disse lá e repito aqui, que isso deve ser uma prática continuada, e todos nós devemos nos esforçar para construir uma agenda em prol do país e da nação brasileira”, pontuou.
Sobre a pauta da reunião, Mendes apresentou projetos em comum para a Região Centro-Oeste, em que foi eleito recentemente como presidente do Consórcio Brasil Central. “Eu falei sobre os projetos em comum dos estados do Centro-Oeste, de projetos regionais. Nós apresentamos algumas propostas. O ministro Alexandre Padilha pediu para que todos nós pudéssemos apresentar os projetos a ele e assim organizar uma agenda de projetos estruturantes, não só regionais, mas estaduais”.
O governador de Mato Grosso pontuou que o Brasil precisa resolver alguns entraves burocráticos, como dar agilidade ao licenciamento ambiental, que conforme Mendes é muito lento.
“Nós sabemos que o Brasil não tem muito dinheiro hoje para sair fazendo grandes obras estruturantes em todo o país, mas que poderia ser feito uma agenda que não dependa de investimento público. Que é uma agenda de obras, projetos e ações, que depende muito mais de vontade, de marcos regulatórios, com concessões. O licenciamento ambiental é muito lento e se formos competentes para destravar essa agenda, o mercado, a iniciativa privada tem apetite para investir em centenas de projetos em todo o país”, disse.
Veja a íntegra da entrevista:
Fonte: www.hnt.com.br
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