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ATUALIZANDO: Jovem que teve rosto cortado em ônibus lutou pela prisão da suspeita

Em entrevista ao R7, Stefani Firmo revelou a indignação de viver um processo tão longo sem respaldo, mas que agora está "em paz".


Stefani Firmo, de 25 anos, que teve o rosto cortado enquanto dormia em um ônibus na Bahia e precisou levar 18 pontos, agora respira aliviada com a prisão da suspeita, quase um ano depois do ocorrido. Edrilza de Lima Nascimento, de 46 anos, responsável pelo ataque, estava com a prisão decretada pela Justiça desde junho, mas foi presa neste domingo (12), em São Paulo.


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Em entrevista ao R7 na manhã desta terça-feira (14), Stefani falou sobre a frustração que sentia com a demora para encontrar a mulher que lhe causou dano físico e psicológico.


"É uma sensação de felicidade, alívio e de que está valendo a pena ir atrás para conseguir Justiça", afirmou.


A vítima foi atacada enquanto dormia em ônibus que saiu do Recife para Salvador, no dia 29 de novembro. Ela não teve nenhum tipo de interação com a suspeita, nem sequer houve alguma discussão, mesmo assim, Edrilza atingiu seu rosto com uma faca e saiu andando. Como estava dormindo, a jovem não viu de imediato quem a tinha atacado, foi descobrir só com as imagens da câmera do coletivo.

Na data, Edrilza, que estava sentada atrás de Stefani, foi a única passageira encontrada com uma faca, porém, a polícia alegou que não poderia decretar a prisão sem provas suficientes.

Engajada nas redes sociais, Stefani compartilhou sua história, bem como imagens que ajudassem a identificar a suspeita e provocou comoção pública. Somente em junho, sete meses depois do ocorrido, a Justiça decretou finalmente a prisão de Edrilza, que passou a ser foragida.


"A justiça começou a ser feita. Agora, eu e todas as pessoas que me acompanharam nessa causa torcemos para que ela seja condenada, porque ainda tem as próximas etapas", relata a vítima.


Próximos passos para a condenação Como Edrilza foi presa em São Paulo e o caso corre da Bahia, a suspeita deve ser transferida para lá em breve.

Na sequência, um juiz precisa ter o conhecimento da prisão, dando a Edrilza um prazo de dez dias para manifestar sua defesa.

Stefani afirma saber que "tudo é incerto", mas tem esperança de que a mulher vai continuar presa para que não só a Justiça seja feita, mas para que também outras pessoas não sejam atacadas por Edrilza como ela foi. "É um alívio também saber que a população não está mais vulnerável com ela por aí", completou.

"As pessoas tentam entender, mas nunca de fato vão saber qual é a sensação de revolta e indignação quando se vive um processo tão longo como esse. O pior de tudo é o psicológico, mas Deus está na frente, estou fazendo acompanhamento... Acredito que agora cheguei na parte em que meu coração está mais em paz", ressaltou Stefani.

O R7 não conseguiu localizar a defesa de Edrilza de Lima Nascimento. O espaço permanece aberto para possível manifestação.


Fonte: hnt.com.br

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