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Chefe de gabinete e empresário seguem foragidos de operação que investiga desvio de verbas

Envolvidos no esquema no município de Rio Branco são investigados pelos delitos de associação criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de capitais.


O procurador municipal André da Conceição Paiva e um empresário identificado pelas iniciais J.R.P., alvos da “Operação Corrupção Delivery”, seguem foragidos da Polícia Civil. Ambos são suspeitos de envolvimento no esquema que desviava verbas do município de Rio Branco (335 km de Cuiabá). Foram presas Kelly Elenice Freres Coqueiro, secretária municipal de Administração, e Marília Pereira, secretária de Finanças local.


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Conforme a investigação, o grupo desviou recursos da prefeitura com o lançamento e pagamento de serviços não realizados por meio de notas fiscais emitidas pelas empresas de J.R.P., que é investigado também pela Polícia Civil por um esquema que fraudou concurso público da Prefeitura de Mirassol.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Jean Paulo Nascimento, todo o esquema descoberto funcionava em uma espécie de sistema delivery, pois os secretários envolvidos entravam em contato via telefone com o empresário, encomendavam a nota fiscal indicando o falso serviço a ser lançado e depois recebiam os valores em conta de terceiros.

A Polícia Civil reuniu os primeiros indícios do esquema a partir de informações analisadas em um inquérito da Delegacia de São José dos Quatro Marcos, que apurou o homicídio do advogado e empresário Francisco de Assis da Silva, em 11 de outubro de 2021 naquela cidade. J.R.P. foi indiciado como mandante e preso preventivamente em decorrência das investigações do homicídio, sendo posteriormente solto mediante habeas corpus.

Na análise de conteúdo extraído de celular apreendido pela Polícia Civil com J.R.P., a equipe investigativa encontrou fatos que evidenciaram crimes contra a administração pública de Rio Branco. A Justiça autorizou o compartilhamento de informações do inquérito de São José dos Quatro Marcos com a Delegacia de Rio Branco.

J.R.P. é proprietário de diversas empresas que prestam serviços para diversas prefeituras da região oeste, inclusive a prefeitura de Rio Branco. A Polícia Civil apurou que ele atua no ramo de licitações e contratos com a administração púbica, prestando serviços, especialmente, em áreas ligadas a concursos públicos, serviços de engenharia, fornecimento de softwares, fornecimento/licenciamento de sistemas de gerenciamento de contabilidade, tesouraria, tributos, entre outros.

A investigação apontou que o empresário conversava de forma habitual com pessoas ligadas à administração pública municipal de Rio Branco. Na análise dos áudios e mensagens de texto extraídas do celular do investigado, a equipe policial constatou uma clara relação estável e permanente entre ele e os servidores públicos da prefeitura para a prática de crimes contra o erário.

Os envolvidos no esquema são investigados pelos delitos de associação criminosa, peculato, falsidade ideológica e lavagem de capitais.


Fonte: hnt.com.br

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