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Cheque de vice-prefeito de Cáceres foi usado para compra de vagas de candidatos em Mirassol

Folha de crédito, endereçado à empresa Cerâmica Dois Irmãos, aparece em relatório de investigação da polícia.


Um cheque no valor de R$ 10 mil, assinado pelo vice-prefeito de Cáceres, o médico oftalmologista Odenilson José da Silva, o Dr. Odenilson (Republicanos), foi usado para a compra de duas vagas no concurso público da Prefeitura de Mirassol d'Oeste, segundo relatório de investigação da Polícia Civil.

O certame, que é investigado por fraude de R$ 1,6 milhão, foi alvo da Polícia Civil no âmbito da operação Ápate na última semana.


Segundo relatório de investigação da delegacia da Polícia Civil de Mirassol d'Oeste, o cheque foi usado para garantir a compra da vaga de Wesley Magio Vieira e sua mãe Eliani Cristina Magio, nos cargos de arquiteto e urbanista e auxiliar administrativo com salários de R$ 3.717,54 e R$ 1.778,69, respectivamente.


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Wesley e Eliani constam na lista de 35 nomes de candidatos que teriam pagado pela compra das vagas no concurso, de acordo com a polícia.

Os policiais identificaram também que, além do cheque de Odenilson no valor de R$ 10 mil, um segundo cheque de R$ 29.532,15 foi usado pela possível compra de vaga dos dois candidatos. Essa segunda folha pertence a empresa Cerâmica Dois Irmãos Ltda e não tem destinatário.

O cheque do vice-prefeito estava endereçado, nominalmente, à Cerâmica Dois Irmãos Ltda. A empresa é de Nilson Magio, que e irmão de Eliani e tio de Wesley. A suspeita é que o empresário tenha usado a folha de pagamento do vice-prefeito para garantir a compra da vaga, segundo a polícia.

"Portanto, há fortes indícios que Eliani e Wesley, por meio de cheques da empresa Cerâmica Dois Irmãos, cujo sócio é Nilson Magio, pagaram a Jussemar pela aprovação no concurso", destaca trecho do relatório de investigação.

Em nota enviada à imprensa, por meio do seus advogados, Odenilson nega relação com os fatos investigados pela operação Ápate, aponta que o pagamento à empresa Cerâmica se deu pelo aluguel de equipamentos para sua fazenda e que o cheque foi repassado a terceiros pelo empresário Nilson - confira o posicionamento completo do vice-prefeito na nota abaixo.

As duas folhas de cheques foram encontradas com o empresário Jussemar Rebuli Pinto, que é investigado por ser o suposto operador do esquema de compra de vagas do concurso. Segundo a polícia, ele era responsável responsável por intermediar a compra do gabarito entre candidatos e o dono da empresa responsável pela realização do concurso.

As investigações não conseguiram verificar conversas diretas de Eliani ou Wesley, os candidatos beneficiados com a compra da vaga, com Jussemar. Mas o empresário pediu que a esposa depositasse as duas folhas de cheques relacionadas com os nomes dos dois.

A Operação Ápate cumpriu 84 ordens judiciais, entre mandados de prisão, de busca e apreensão, afastamento de sigilo bancário, suspensão de função pública, suspensão de atividade econômica, medidas cautelares de monitoramento eletrônico e bloqueio de bens no valor de R$ 1,6 milhão.

As investigações apontaram que no dia 21 de janeiro de 2022, antes mesmo da aplicação das provas do concurso, o operador do esquema, já tinha uma relação com os nomes de 35 aprovados. Mas as provas só seriam realizadas um mês depois, em 27 de fevereiro.


Outro lado

O vice-prefeito Odenilson aponta, por meio de sua assessoria jurídica, que o cheque de R$ 10 mil para a empresa Cerâmica Dois Irmãos Ltda. se deu por aluguel de equipamentos para sua fazend e que o pagamento trata "de uma relação comercial comum entre prestador e tomador de serviços".

Odenilson chegou a questionar o empresário Nilson, dono da Cerâmica Dois Irmãos, para saber o destino do cheque. O proprietário da empresa respondeu que a folha foi repassada a terceiros.

"O Dr. Odenilson José da Silva repudia o uso desse fato pela mídia que, em nenhum momento apurou com compromisso a realidade dos fatos para levar aos seus leitores informações sem vícios, com a explanação real e verdadeira dos fatos, com o real cunho informativo que se espera de uma matéria jornalística, ao invés de um teatro sensacionalista e desconexo com a realidade, agindo com má índole e falta de ética", pontua.


NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO

O Dr. Odenilson José da Silva vem, por meio de sua assessoria jurídica, publicamente, esclarecer os fatos tendenciosos e desconexos emitidos por jornais digitais vinculando a pessoa física do Dr. Odenilson a operação “ÁPATE”.

Tendenciosamente e sem qualquer compromisso com a verdade, os jornais digitais vêm afirmando ligação de cheque bancário emitido por Odenilson José da Silva a alvos de investigação da operação “ÁPATE”, o que não corresponde à realidade dos fatos.

A realidade dos fatos é que Odenilson José da Silva não tem qualquer relação ou ligação, seja direta ou indireta, com a operação Ápate. Trata-se, apenas, de cheque nominado que foi repassado em forma de pagamento à empresa Cerâmica Dois Irmãos LTDA., por decorrência de locação de equipamentos para a sua propriedade rural Olhos do Pantanal, devidamente registrada sob a Nota Fiscal n. 000.010.348 Série 001. Inclusive, ao questionar o proprietário da empresa sobre o destino do cheque esse nos esclareceu que “o cheque foi repassado a terceiros, pessoas que fazem frete, etc”.

Inclusive, ao questionar o proprietário da empresa Cerâmica Dois Irmãos LTDA, este informou que o cheque foi repassado a terceiros para pagamento de fornecedores.

Ao analisar o cheque juntado na reportagem, é evidente que a sua emissão foi como forma de pagamento dos serviços prestados pela Cerâmica Dois Irmãos LTDA à Odenilson José da Silva, tratando-se de uma relação comercial comum entre prestador e tomador de serviços.

O Dr. Odenilson José da Silva repudia o uso desse fato pela mídia que, em nenhum momento apurou com compromisso a realidade dos fatos para levar aos seus leitores informações sem vícios, com a explanação real e verdadeira dos fatos, com o real cunho informativo que se espera de uma matéria jornalística, ao invés de um teatro sensacionalista e desconexo com a realidade, agindo com má índole e falta de ética.

Portanto, o Dr. Odenilson José da Silva vem a público esclarecer a respectiva situação por primar pela lisura e transparência em sua vida pública, política e profissional, por ser um legítimo cacerense, médico, pai e Vice-Prefeito de Cáceres – MT, bem como por não compactuar com quaisquer condutas ilícitas, imorais e contrárias ao que estabelece a lei, razão pela qual repudia veementemente as notícias inverídicas e irresponsáveis vinculadas pelas mídias digitais a sua imagem, que serão devidamente analisadas, em conjunto com a sua assessoria jurídica, para, por meio dos instrumentos legais e jurídicos adequados, responsabilizar àqueles que promoveram a veiculação indevida da sua imagem.


Fonte: midiajur.com.br

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