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  • Foto do escritorjjbraganeto

Como Ficará??


Em 2007, bem antes que se aprovasse o que na época era tratado como, "Casamento Gay", eu fiz e publiquei uma poesia dizendo minha opinião sobre o assunto.


O assunto era amplamente discutido entre heterossexuais com muitos berrando aos 4 ventos se era a favor ou contra algo que não lhe dizia respeito e foi isso que eu disse no meu poema, "O Amor é Assexuado", pois eu achava intromissão nossa, dar opinião num assunto deles.


(Link do poema ao final dessa materia).


Esclarecido isso, para de antemao deixar claro que eu não sou preconceituoso e não tinha medo de declarar que defendia o direito de legalizar a união homoafetiva, também não tenho medo de declarar que nao concordo eu ver tirarem das mulheres o direito de serem chamadas de mãe como está acontecendo.

Sou contra o Ministério da Saúde trata-las como, "o corpo que pariu"; sou contra banirem o Dia das Mães no calendário escolar e contra o que ao meu ver vários outros direitos que a mulher vem perdendo, independente de ser hetero ou não.


Entrem numa sala de bate papo do UOL e tentem escrever a palavra "feminino" e verá que essa palavra não é mais aceita...baniram o gênero feminino?


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Penso que seja por essas e outras que no esporte venha ocorrendo casos polêmicos como o da pugilista italiana que desistiu da luta com a Argelina.


Na mídia uns a tratam como trans, outros como mulher, tem outros falando em "intersexo", e com certeza mais alguns vários termos.


Eu mesmo publiquei uma matéria tratando-a como trans e depois fui informado que ela não é trans; nasceu mulher, o que lhe da o direito de disputar sim, porém pelo que pude entender em seu teste de DNA "Em vez dos cromossomos sexuais XX, diz-se que foram detectados cromossomos XY: e que Isso afeta 6 em cada 100.000 mulheres .


No entanto, não entrando no merito da questão, até pq sou leigo no assunto e reconhecendo que existem vários gêneros, nao seria hora do debate ser a criação no esporte de modalidades distintas para cada um deles ?


É que passei a imaginar o que sentem as oponentes ao entrarem no ringue e verem que contra essa mulher Argelina não há chances, ou frente a uma trans devidamente legalizada para a disputa; não acho justo .

Por outro lado também não seria justo as pessoas nao poderem disputar por serem assim. Imagine além de todos os problemas que ja deva ter enfrentado por ter nascido assim, o quanto está sofrendo a atleta Argelina com a mídia do mundo inteiro discutindo se ela é ou não mulher.


Temos a Para-olimpiadas onde cegos, cadeirantes e pessoas portadoras das mais variadas diferenças físicas podem disputar e além de se realizarem, mostram ao mundo que elas existem e são normais.


Observando os comentarios nas postagens dessa polemica, nota-se que é constante a pergunta se nao é o caso de se estudar novas modalidades para as proximas olimpiadas


João Braga Neto


Meu poema publicado em 2010

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