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Deputada diz que investigação contra esquemas na saúde cabe à polícia


A deputada estadual Janaina Riva (MDB) acredita que não seja o momento certo para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Há um grupo de parlamentares que articula a instauração da comissão para apurar os fatos levantados no âmbito da Operação Espelho.

Janaina disse que as investigações estão concentradas nos servidores da pasta e, por isso, defende que o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) continue apurando os fatos. Em sua avaliação, a Casa só deveria interferir caso o secretário Gilberto Figueiredo ou membros do primeiro ou segundo escalão da secretaria estivessem envolvidos no caso. Uma possível abertura de CPI não suspenderia os trabalhos do MP, vale ressaltar.


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“Eu acho muito difícil porque até agora nada nos levou a acreditar no envolvimento do secretário Gilberto Figueiredo. Então, aqui na Assembleia, eu acho que talvez esse seria o único argumento para a Assembleia buscar uma CPI. Enquanto tivermos servidores e servidores que nem são tão próximos, vamos dizer assim, hierarquicamente ao secretário, a gente vai deixar, pelo menos na minha opinião, a gente deixar esse assunto para a polícia. Isso pode alterar alguma coisa”, destacou em entrevista à imprensa na quarta-feira, 13 de setembro.

Nesta semana, o deputado Wilson Santos (PSD) revelou que tem interceptações telefônicas que mostram servidores da SES pedindo propina a empresas interessadas em fechar contrato com o Estado. Ele ainda acusou a Controladoria-Geral do Estado (CGE) de ter supostamente arquivado algumas auditorias sobre os contratos firmados durante o período da pandemia do novo coronavírus, que são alvos da operação.

Sobre o assunto, Janaina disse que os documentos produzidos pela CGE estão em processos que estão sendo conduzidos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Eu, por exemplo, hoje não vejo assim por que a gente fazer uma CPI dentro da Assembleia para tratar da Saúde. Até porque nós já temos um problema em Cuiabá. Esse problema em Cuiabá ainda não foi resolvido. […] E saúde, gente, é de última hora. Você precisa de uma prótese, é de última hora. E a gente aqui, quando liga alguém do interior, “ah, o fulano aqui perdeu o pé, precisa de uma prótese”, a gente não quer saber como essa prótese vai ser adquirida agora. É lógico que precisa ter aí um bom relacionamento com o Ministério Público e o Judiciário para ver como acelerar isso sem trazer problema para o erário, sem trazer danos ao erário”, destacou.


OPERAÇÃO

A Operação Espelho teve início após a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) receber uma denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas para o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, estaria disponibilizando número de médicos menor do que o contratado. A investigação constatou que essa empresa fazia parte de um cartel dedicado a fraudar licitações e contratos em todo o estado.


Fonte: estadaomatogrosso.com.br

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