Duas explosões, uma em frente ao STF (Superior Tribunal Federal) e outra próxima à Câmara dos Deputados, aconteceram no início da noite de quarta-feira (13). Bombeiros confirmaram a morte de uma pessoa.
Segundo primeiras informações, uma pessoa com explosivos se aproximou da entrada do STF. A explosão foi ouvida de dentro do prédio, após o fim da sessão do plenário. O prédio foi evacuado.
Pessoas que estavam saindo do STF após a sessão relataram ao UOL que um homem teria se aproximado da sede do tribunal. Ele teria chegado ao lado da estátua da Justiça com explosivos no corpo e os ativou em frente ao STF. Não há relatos de mais vitimas até o momento.
Bombeiros confirmaram morte de uma pessoa em frente ao STF. Dezenas de seguranças e policiais cercaram o STF. Eles cercaram o prédio e pediram para que todas as pessoas se afastassem das janelas do edifício.
A segunda explosão aconteceu próxima a Câmara dos Deputados. Em vídeos nas redes sociais, é possível ver um carro explodindo com fogos no estacionamento do anexo 4 da Câmara.
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) está presidindo a sessão. "Estou aguardando o chefe da segurança da Câmara dos Deputados. Assim que ele me passar a recomendação, seguiremos a orientação dele", disse, após pedido de deputados de encerrar a sessão.
O STF divulgou uma nota dizendo que "ministros foram retirados do prédio em segurança". "Ao final da sessão do STF desta quarta-feira (13), dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança. Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela. Mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos. A Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF", diz a nota.
Sessão do STF de hoje era sobre operações policiais nas favelas do Rio. A sessão contou com autoridades e representantes da sociedade civil. Por conta disso, o plenário estava mais cheio do que o normal — na hora das explosões, muitas delas ainda estavam no prédio. O tema ainda será julgado pelo STF.
Fonte: reportemt.com.br
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