top of page
WhatsApp-Video-2024-02-27-at-16.29.41.gif
  • Foto do escritordenizepaixaoborges

Em uma semana, Mato Grosso registra 3,4 mil casos e 9 mortes por covid-19.


Dados do Painel Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que na primeira semana de fevereiro foram registrados 3.466 casos de covid-19 e mais 9 mortes causadas pelo vírus. Apesar do aumento da nova onda da doença, poucas prefeituras cancelaram as festas de Carnaval.


A situação é mais grave em União do Sul (719 km ao norte de Cuiabá), Alto Boa Vista (1.059 km a nordeste), Porto dos Gaúchos (663 km a médio-norte), Serra Nova Dourada (1.125 km a nordeste) e Luciara (1.166 km a nordeste), municípios com maior incidência do coronavírus no estado e que estão sob alerta de risco alto de transmissão.


O risco de transmissão é calculado pela SES baseado no número de casos nos últimos 14 dias. Para ser enquadrado no nível muito alto é preciso ter mais de 500 registros da doença para cada 100 mil habitantes.


Atualmente 281 pessoas estão internadas por causa de complicações da doença, dos quais 27 estão em unidades de terapia intensiva (UTI). Foram contratados 489 leitos de enfermaria, que estão com baixa ocupação, com exceção do Hospital Universitário Júlio Müller, em Cuiabá, que tem uma vaga, mas está com cinco pessoas internadas.


Dos diagnósticos confirmados esse ano, em 86,8% dos casos a pessoa não possui comorbidades, ou seja, doenças que podem agravar o quadro, como diabetes e hipertensão. A faixa etária com maior número de registros é de 31 a 40 anos e o menor são crianças de 6 a 10 anos.


Vacinação


Entre as medidas para evitar o aumento de mortes pela covid-19 está o incentivo à vacinação, especialmente para aqueles que ainda não tomaram as duas doses do imunizante bivalente. Municípios como Jangada (80 km ao norte), Novo Santo Antônio (1.063 km a nordeste) e Vale de São Domingos (491 km a oeste) conseguiram imunizar menos de 1% da população alvo, o que preocupa a SES.


Em 2024, devido ao aumento de casos, também houve crescimento na procura pela vacina. No entanto, uma nova portaria do Ministério da Saúde restringiu o acesso ao imunizante, que só pode ser tomado por pessoas do grupo prioritário como pacientes com comorbidades, pessoas com deficiência, idosos, gestantes, entre outros. Isso porque essas pessoas têm maior risco de desenvolver um quadro grave da doença.


0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page