Somos seres em constante transformação. Precisamos aprender a nos despedirmos também de nossas versões antigas, e acima de tudo, aprender a perdoar essas versões pelas suas falhas do passado.
Cada versão nossa viveu e agiu de acordo com a bagagem que carregava na alma.
Naturalmente essas versões mais imaturas do passado cometeram enganos e tiveram tropeços que hoje não temos mais. Mas só a experiência que elas nos proporcionavam nos permitiu melhorar.
Em essência continuamos sendo quem somos. Porém em vivência somos alguém novo. Como a planta que um dia foi semente. Como a borboleta que um dia foi lagarta.
Não há pelo que nos envergonharmos de nossas versões passadas. Elas também fazem parte de nós. E só quando as acolhemos, perdoamos e as amamos nos permitimos integrar cada Eu que já fomos e fazer pulsar forte essa nova e melhor versão.
E para todos que reencontrarmos no caminho poderemos dizer: Quem sou? Sou alguém melhor que continua a melhorar.
Alexandro Gruber✍️
Imagem: @karencastilla.i
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