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Fecomércio repudia “viés ideológico” do Enem e pede anulação de questões sobre o agro

Para entidade, questões não têm crivo acadêmico ou científico.


A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) divulgou uma nota em apoio ao setor agropecuário brasileiros após a divulgação de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que trataram o setor de “forma depreciativa” a partir de um “viés ideológico”. A entidade também pediu a anulação das questões, por não possuírem critérios científicos ou acadêmicos.


“A questão 71, por exemplo, alerta sobre o avanço da cultura da soja na região amazônica e, por consequência, a retomada do desmatamento, responsabilizando grileiros, madeireiros e pecuaristas. Conforme o gabarito divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), a resposta que melhor explica o problema é a 'apropriação de terras devolutas, por esses agentes'. A resposta é incorreta, pois demonstra ausência de conhecimento e embasamentos relacionados às cadeias produtivas do agronegócio”, diz trecho da nota.


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O posicionamento aponta que Mato Grosso lidera a produção agropecuária do país e, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os produtores são responsáveis por preservar 43,6% do território do estado, que ainda detém 15,4% de terras indígenas e 5,5% de unidades de conservação.


“Apenas 32,7% do solo de Mato Grosso é destinado ao uso agropecuário, sendo 19,8% para pastagens e 12,9% para agricultura. Ou seja, o maior produtor do país possui cerca de 65% do seu solo preservado”, afirma.


Em todo o país, segundo dados da Embrapa, 66,3% do território está destinado ou ocupado por vegetação nativa, o que equivale a 43 países e 5 territórios da Europa. A nota avança, lembrando da contribuição do setor para a economia nacional e a geração de emprego.


“Para o comércio, o agro é de extrema importância, pois movimenta a economia e viabiliza a abertura de novos negócios. Infelizmente, o setor vem sendo duramente criticado e as questões que constam no Enem 2023 colaboram ainda mais para esse cenário. Por isso, assim como as entidades diretamente afetadas pelo ocorrido, a Fecomércio-MT solicita a anulação dessas questões e aguarda um posicionamento do governo federal, uma vez que apresentam tão somente cunho ideológico e sem critério científico ou acadêmico”, conclui o documento.


Fonte: reportermt.com.br

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