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Governo Milei entrega ao Brasil lista de foragidos do 8 de Janeiro

Porta-voz do presidente da Argentina garante que não há pacto de impunidade com o aliado Jair Bolsonaro e que decisões da Justiça serão respeitadas


O governo de Javier Milei, presidente da Argentina, entregou ao Itamaraty nesta quinta-feira, 20, a lista dos foragidos do atentado de 8 de janeiro de 2023 que se encontram em território argentino, uma semana após um pedido formal apresentado pela pela Polícia Federal (PF) brasileira. O documento já foi encaminhado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelos processos dos ataques golpistas. Estima-se que a lista contenha cerca de 65 nomes.


Na semana passada, a PF enviou à Argentina 143 nomes de brasileiros que teriam descumprido medidas cautelares, como prisão domiciliar ou obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica, para escapar da Justiça cruzando a fronteira. O objetivo era descobrir quantos deles estavam na Argentina para dar início a um processo de extradição – e fazer isso o mais rápido possível, já que alguns poderiam ter solicitado asilo político. Nesse caso, o governo argentino não poderia entregar os nomes às autoridades brasileiras, porque a lei de pedido de refúgio impõe confidencialidade.

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Ainda é incerto o retorno dos cerca de 65 brasileiros que fugiram ao país vizinho após virarem alvo da operação Lesa Pátria, já que Milei é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cuja derrota nas eleições de 2022 alimentou os ataques golpistas à Praça dos Três Poderes.


Em coletiva de imprensa na quarta-feira 19, porém, o porta-voz da Presidência argentina, Manuel Adorni,negou que existisse um pacto de impunidade entre Milei e Bolsonaro, apesar da proximidade ideológica e pessoal entre os dois.


“Não fazemos pactos de impunidade com absolutamente ninguém. E por outro lado, é uma questão judicial. A justiça tomará as medidas correspondentes quando chegar a hora de tomá-las e nós as respeitaremos, como respeitamos qualquer decisão judicial, ponto final”, afirmou o representante da Casa Rosada.


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