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Indiferença e ausência mata!


Como se morre de velhice ou de acidente ou de doença, morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo onde o que se sente e se pensa não tem eco, na ausência imensa.


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Na ausência, areia movediça onde se escreve igual sentença para o que é vencido e o que vença.

Salva-me, Senhor, do horizonte sem estímulo ou recompensa onde o amor equivale à ofensa.

De boca amarga e de alma triste sinto a minha própria presença num céu de loucura suspensa.

(Já não se morre de velhice nem de acidente nem de doença, mas, Senhor, só de indiferença.)

Cecília Meireles


Fonte: Página Facebook " Céu lar dos imperfeitos "

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