top of page
WhatsApp-Video-2024-02-27-at-16.29.41.gif
  • Foto do escritordenizepaixaoborges

José Dias Nunes era seu nome de batismo. Rei do Pagode de Viola foi o título que recebeu.


Mas foi como Tião Carreiro que se consagrou.

Natural da cidade mineira de Monte Azul, ainda criança já trabalhava na roça e, durante a lida no campo, seus dotes já eram notados. Enquanto fazia suas atividades, Tião já dedilhava no cabo da enxada e tentava tirar notas de um elástico pregado em uma madeira.

Assim como muitas crianças na época, o menino José nunca foi à escola, porém tinha o sonho de ler e escrever. Então, foi folheando jornais velhos e juntando as letras e frases que Tião Carreiro aprendeu a ler e escrever sozinho, assim como foi autodidata na música.

Ao chegar em São Paulo, aos 10 anos, o pai de Tião faleceu. Mas antes de partir, deixou uma herança que mudaria a vida do filho: a primeira viola. Observando os acordes e notas, ele aprendeu a tocar o instrumento sozinho. Violeiro intuitivo, Tião Carreiro jamais frequentou uma escola de música.


Receba as notícias do Visão do Médio Norte no seu WhatsApp (clique aqui)


Tião Carreiro acumula mais de 300 composições com importantes nomes da música sertaneja – Teddy Vieira, Dino Franco, Moacyr dos Santos, Zé Carreiro, Zé Fortuna, Carreirinho e Lourival dos Santos.

Além disso, o violeiro gravou 25 discos 78 rpm com Pardinho e Carreirinho, mais de 50 LPs com variados parceiros, dois LPs em solos de viola caipira.

Tião Carreiro morreu no dia 15 de outubro de 1993, aos 58 anos de idade. Segundo a esposa Nair Dias, Tião também estava precisando fazer transplantes de rins, e chegou a conseguir 27 doadores. Já tinha equipe médica pronta, hospital definido e o dinheiro para o transplante, mas infelizmente, antes da cirurgia, Tião Carreiro não resistiu às complicações da diabetes e faleceu.


Página do Facebook

0 comentário

Comments


bottom of page