Foi aos 3 anos que a Betina recebeu o primeiro diagnóstico de câncer. Após um ano de tratamento, outra notícia ruim: o câncer havia voltado e com mais força. Foi aí que a Juliana, sua mãe, decidiu viver tudo que poderia viver junto com a filha.
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Todo mundo criou uma expectativa muito grande no tratamento, mas ela e a filha sabiam que tinham pouco tempos juntas e nesse pouco tempo formaram memórias em viagens e brincadeiras de família mesmo no hospital.
Mesmo muito pequena, a Betina tinha uma consciência da sua situação muito grande. Ela sabia que ia morrer e decidiu para quem ficaria alguns brinquedos, pediu para ser levada para ver o mar e, apesar de toda a dor da realidade do fim da vida, sua família seguiu vivendo intensamente esse processo com amor, respeito e muita empatia.
Quando ela faleceu, as pessoas falavam para a Juliana que ela era mãe de um anjo agora. Mas a Ju respondia que não era mãe de um anjo, mas de um cometa, pela força que a Betina mostrou durante os anos lutando contra o câncer. Ela não era um anjo, mas um fenômeno da natureza.
Histórias de ter.a pia
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