Nódulos no pescoço costumam aparecer na faixa etária pediátrica. Às vezes, os pais ou o médico notam a presença de uma saliência no pescoço da criança. Podem ser apenas palpados, mas às vezes também é possível vê-los. Não sendo dolorosa, ela costuma desaparecer rapidamente.
As causas mais comuns de massas no pescoço são os linfonodos inchados
Causas menos comuns dos nódulos no pescoço são: um cisto (saco cheio de líquido), aumento das glândulas que produzem saliva sob a língua, um câncer como linfoma, leucemia ou câncer da tireoide (câncer é raro em crianças)
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Os linfonodos são estruturas de defesa que servem para ajudar a combater as infecções e estão presentes em várias regiões do corpo como axilas, virilhas e pescoço. Os cervicais (do pescoço) são percebidos quando as crianças estão resfriadas (IVAS – Infecção das Vias Aéreas Superiores), com uma amigdalite, uma otite ou outras infecções do gênero. Em casos de infecções sistêmicas (do corpo todo), outros locais podem apresentar linfonodos com tamanhos aumentados, como a axila e as regiões inguinais. Por isso é comum percebê-los em quadros de febre ou após administração de vacinas por vírus vivo atenuado (que costumam causar algum tipo de reação). Significa que o organismo está combatendo a infecção e, por esse motivo, é uma resposta considerada normal.
Para detectar o nódulo, atente-se ao aumento do volume bem, sua localização e sinais de inflamação local, como dor, vermelhidão ou aumento da temperatura.
O mais importante é levar a criança ao médico, assim que notar o caroço, para que seja avaliado! O pediatra ou cirurgião pediátrico fará o adequado exame físico do paciente e, em casos específicos, indicará os melhores exames para o correto diagnóstico.
A importância do ultrassom da região cervical com Doppler
O ultrassom da região cervical é o exame de imagem “padrão-ouro” para avaliar caroços no pescoço das crianças como também para o estudo da glândula tireóide e das glândulas salivares.
Além disso, o método ultrassonográfico é mais aceito pelas crianças, principalmente, comparando-se com a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Ademais, o exame de ultrassom não necessita de sedação ou contraste e ainda auxilia nos procedimentos de punção da lesão para estudo citológico e é uma técnica de imagem segura para avaliar a resposta ao tratamento.
O ultrassom da região cervical com Doppler avalia os seguintes parâmetros: tamanho, localização e margens da lesão, se o conteúdo é líquido (cisto), sólido (nódulo) ou se tem um padrão sólido-cístico. Além disso, o estudo Doppler possibilita a análise do fluxo sanguíneo quando presente.
(*) Dra. ADRIANA COSTA é médica radiologista, especialista em radiologia pediátrica, integra as equipes do Hospital do Câncer, Idapi (Instituto Lombardi) e Cadim em Cuiabá (MT)
Fonte: hnt.com.br
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