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Polícia Federal em Mato Grosso descobre títulos de eleitores falsos

Um empresário do setor de buffet teria fraudado pelo menos cinco títulos, segundo a PF.


A digital do empresário Paula César Barbosa Victório, preso em flagrante em junho ao tentar usar uma CNH falsa para retirar um passaporte em Cuiabá, teria sido utilizada para fraudar ao menos cinco títulos de eleitores em Mato Grosso.

As informações sobre as supostas fraudes foram compartilhadas com a Polícia Federal por autorização do juiz Jeferson Schneider, da 5ª da Justiça Federal em Cuiabá. É a PF quem atua junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).


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A biometria do empresário consta no banco de dados do TRE-MT vinculada a outros CPFs e nomes diferentes. Ao menos quatro deles foram identificados de início pela PF, além do nome correto do empresário: Paulo Cesar Barbosa, Paulo Cesar Bacara, Paulo Zanini Filho, e Paulo Cesar da Silva, todos utilizados por Paulo César Barbosa Victório de maneira ilegal, segundo a polícia.

No pedido de compartilhamento de provas, a PF destaca que no inquérito no qual o empresário é investigado, há indicativos de que os títulos de eleitores falsificados teriam sido expedidos em 2018, 2019 e 2020, e "possuem as impressões digitais de Paulo Cesar Barbosa Victório em todos esses documentos".

Paulo César foi detido em flagrante em 16 de junho, mas não chegou a ficar preso. Em decisão do mesmo dia, o juiz Jeferson Schneider converteu a prisão em medidas cautelares como comparecimento mensal à Justiça, proibição de sair de Cuiabá e monitoramento por tornozeleira eletrônica.

Na mesma decisão, o magistrado pediu que a Receita Federal cancelasse 19 CPFs vinculados ao empresário sobre os quais há indícios de falsificação dos dados.

Os dados sobre os títulos de eleitores foram compartilhados em 23 de junho. Ao pedir as provas, a PF destacou que o inquérito demonstra "habitualidade criminosa".

Em depoimento após o flagrante, o empresário afirmou que nasceu em Mato Grosso do Sul, mas que aos sete anos veio para Cuiabá. Questionado quanto aos documentos de nascimento e RG emitidos em MS, ele disse que não sabia, que estavam perdidos.


Fonte: midiajur.com.br

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