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Recém-nascidos são retirados de incubadoras após corte de energia em hospital de Gaza

Hospital Al-Shifa luta para manter atendimento a prematuros diante de cerco de Israel, que acusa Hamas de manter centro de comando subterrâneo abaixo da unidade de saúde.


Bebês prematuros, recém nascidos no Hospital Al-Shifa, no norte da Faixa de Gaza, foram retirados de suas incubadoras e estão sendo mantidos enrolados em toalhas e cobertores térmicos, diante do corte de energia que afeta a principal unidade de saúde palestina no enclave. Seis bebês e nove pacientes da unidade de terapia intensiva já morreram, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, a medida que a ofensiva terrestre israelense se intensifica.

"Eles [os recém-nascidos] estão expostos porque os tiramos das incubadoras. Nós os embrulhamos em papel alumínio e colocamos água quente ao lado deles para que possamos aquecê-los", disse o diretor do centro médico, Muhammad Abu Salmiya, a Al-Araby TV neste domingo.


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Yusef Abu Rish, vice-ministro da Saúde do governo do Hamas, afirmou à AFP que todos os hospitais do norte da Faixa de Gaza estão "fora de serviço", diante do avanço das tropas de Israel, dos bombardeios e dos cortes de energia, provocados sobretudo pela falta de combustível para alimentar os geradores que mantêm as infraestruturas em funcionamento.


Hospital em Al-Shifa foi alvo de intenso bombardeio Os hospitais de Gaza, sobretudo o Al-Shifa, tornaram-se uma síntese das acusações trocadas por israelenses e palestinos a respeito da desumanidade da guerra. Israel acusa o Hamas de utilizar a população civil como escudo e denunciou que um centro de operações do grupo terrorista palestino foi construído abaixo do hospital. Os palestinos, por outro lado, acusam o governo de Benjamin Netanyahu de crimes contra a humanidade pelos ataques a infraestruturas civis protegidas pelo direito internacional.


O Al-Shifa entrou na mira de Israel antes mesmo da invasão por terra se confirmar. Na última semana de outubro, Netanyahu publicou um vídeo nas redes sociais, apontado que o Hamas utilizaria o hospital como escudo para um complexo de operações subterrâneo.


Fonte: reportermt.com.br

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