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  • Foto do escritordenizepaixaoborges

Vários Produtores de leite de MT paralisam produção por queda no preço pago por laticínios.


Diversos produtores de leite do Estado de Mato Grosso realizam desde o dia 1º de janeiro, uma paralização na produção por conta do baixo preço pago pelos laticínios.


De acordo com os produtores, o valor que vem sendo pago pelo litro de leite, não está cobrindo os custos de produção.


A baixa remuneração tem ameaçado desde o início do ano passado a sobrevivência do setor.


Na região Oeste, a maior produção leitera do Estado, a grande maioria dos produtores paralizaram a produção, por causa do não cumprimento de um acordo com os laticínios.


“Estamos paralizados desde primeiro de janeiro, já tem seis dias, porque a indústria aqui está pagando abaixo do que tínhamos combinado. Eles tinham combinado pagar o primeiro ou o segundo melhor preço do estado, mas já tem 11 mês que estão pagando o pior preço. É por isso que estamos fazendo esta paralização. Estamos exigindo nada do que eles podem fazer”, disse o produtor do município de Conquista do Oeste, Edivaldo José Pereira.


“Tem 4 meses de período de baixa que estamos na seca e eles continuam pagando o pior preço para nós aqui na região Oeste que é a maior produtora do estado”, explicou.


O deputado estadual Gilberto Cattani (PL), que também é um pequeno produtor de leite, manifestou apoio aos produtores e cobrou uma melhor remuneração, sob o risco de a atividade ser totalmente inviabilizada.


“A situação do leiteiro em todo o país é desesperadora desde a entrada do novo presidente da República e aqui em Mato Grosso não é diferente. Na Assembleia Legislativa estamos trabalhando muito para buscar melhores preços e para mudarmos a política nacional para o leite importado”, afirmou o parlamentar.


A compra do leite importado, incentivado pelo Governo Federal desde 2023, é apontado como o principal motivo para a queda no preço pago ao produtor brasileiro e mato-grossense.


Na Assembleia Legislativa, Cattani tem apresentado propostas como a obrigatoriedade da inclusão do leite e do queijo produzido no Estado nas merendas escolares, a retirada de incentivo fiscal para comercialização de leite importado, a formação do Índice do Leite Cru, além do trabalho realizado na CPI do Leite e na Frente Parlamentar de apoio ao Produtor de Leite.


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